O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, informou que a cidade começa agora a discutir outra preocupação. A restrição ou precaução dos estabelecimentos essenciais como supermercados, farmácias e bancos.
“Como as cidades ficam muito próximos, não poderíamos fechar apenas em algumas cidades, pois haveria ainda um fluxo migratório”, explica Caumo. Por isso, a decisão de fechar o comércio foi coletiva, sustenta. Os serviços considerados essenciais, como bancos, supermercados e revendedores de gás de cozinha, por exemplo, continuarão em funcionamento.
Sobre o setor industrial, Caumo informa que os prefeitos não tornaram nenhuma decisão. “Se trata de um segmento regional vital para o abastecimento, visto que somos um Vale de Alimento. Proibir a produção de alimentos neste momento pode significar um risco para desabastecimento regional e estadual. Sobre este tema, vamos aguardar uma determinação e encaminhamento em nível estadual”.
Também foi definido o toque de recolher a partir de segunda-feira. Após às 20h, será proibida a circulação de pessoas e todos os estabelecimentos devem estar fechados.
Segundo o vice-presidente da AMVAT, Celso Kaplan, prefeito de Imigrante, na mesma reunião foi definido que velórios serão s aos familiares e não podem ar de quatro horas de duração.
Outro assunto definido foi o estado de calamidade coletivo de todos os municípios do Vale. Ainda a partir desta sexta-feira, os prefeitos preparam um documento para decretar situação.
Houve um acordo em relação ao funcionamento dos restaurantes. A partir de agora, os estabelecimentos terão de reduzir em 50% o número dos espaços e ainda serão obrigados a implantar restrições.
Os serviços essenciais devem seguir normalmente.
Fonte: Jornal A Hora