Na capacitação, o produtor recebeu orientações diversas sobre tipos de substratos, preparo de mudas, elaboração de soluções nutritivas, manejo das plantas, controle de doenças da água e da fertirrigação e colheita e pós-colheita, que o motivaram a investir na atividade. No retorno a propriedade, ou uma linha de financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), no valor de pouco mais de R$ 25 mil, que lhe permitiu o plantio das primeiras seis mil mudas, que estão distribuídas em duas estufas de 50 metros de comprimento por cinco de largura.
Com a previsão de colheita para daqui a quatro meses, a expectativa da família – há ainda a filha Andressa e o genro Mathias trabalhando na propriedade -, é de que sejam colhidas cerca de cinco toneladas da fruta, que será comercializada em feiras locais, mercados e restaurantes. Caso o projeto – que segue sendo acompanhado pela Emater/RS-Ascar por meio de convênio com s Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado – dê certo, não está descartada a venda por meio de mercados institucionais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Em Relvado, pode-se dizer que a família Gusberti será pioneira no cultivo de morangos em substrato para comercialização. “No município as matrizes produtivas mais tradicionais são bovinocultura de leite, suinocultura, avicultura e produção de grãos, como, milho e soja”, atesta o extensionista da Emater/RS-Ascar Marcelo Figueiredo Ramos, que garante haver um clima favorável para o cultivo de variedades como a Albion e San Andreas, que será adotada pelos agricultores. “Já a sucessão rural também surge como uma consequência natural desse processo”, completa Ramos.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Regional de Lajeado
Jornalista Tiago Bald