Para participar do edital “Retratos de Lajeado”, a artista criou um projeto de muralismo com os temas diversidade, ibilidade e sustentabilidade. A pintura foi feita em um muro com tintas ecológicas, produzidas pela própria profissional. A ideia de fazer uma pintura sustentável surgiu quando Flavia se questionou sobre o papel do artista urbano como agente e influenciador social.
– As tintas ecológicas não agridem o meio ambiente e nem poluem a atmosfera, permitindo que mais espaços respirem arte e mais pessoas respirem a cidade – explicou Flávia.
A escolha do muro foi baseada em diversos fatores: ser um espaço para pintura com o tamanho mínimo exigido no edital, estar localizado em um local de grande circulação de pessoas e ser um ambiente que tem relação com o tema da pintura.
– Eu acho que o local tem tudo a ver com a minha arte, afinal uma escola infantil é onde estão as gerações futuras que se envolvem cada dia mais com o meio ambiente – contou Flavia.
Para a diretora da EMEI, Dirlene Rech, a pintura deixará a escola ainda mais atrativa e bonita.
– Essa pintura dará um destaque para a nossa fachada. E o mais importante é a pintura ser feita com tintas ecológicas já que assim não agridem o meio ambiente – contou a diretora.
A artista é uma dos 59 profissionais contemplados pelos editais Conexão Lajeado Cultural. Além disso, por meio da Lei Aldir Blanc, houve o ree de recursos para a manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas em razão da Covid-19. O prazo de entrega dos materiais é na próxima segunda, 28/12, para todos os profissionais que participaram dos editais.
Para Flavia, a criação da lei foi um incentivo para movimentar e impulsionar a cultura.
– Eu acredito que esses recursos vieram em um momento que todo setor cultural estava precisando. A gente que trabalha com arte sabe como a situação estava nebulosa e essa lei foi importante para a retomada financeira e também para promover mais engajamento das pessoas na cultura. Até porque mesmo durante o isolamento, as pessoas precisaram da arte, algumas até se aproximaram ainda mais desse campo sensível – finalizou.
Texto: Imprensa da Prefeitura de Lajeado
Foto: Maiara Rovêa